#portodosnós

Solidariedade, comércio local e renda básica


style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">A pandemia do coronavírus entrou sem convite nas nossas vidas e, com velocidade impressionante, ceifou vidas, fragilizou a rede de proteção à saúde e desestruturou a economia. É algo nefasto, que, se pudéssemos, jamais deixaríamos que surgisse ou evoluísse.  

Mas por trás de toda grande crise, surgem oportunidades de aprendizado e evolução coletiva. E a lição que a disseminação da Covid-19 nos oferece é a lição da solidariedade, vocação humana que perdeu terreno com o passar dos tempos e com o advento de muitas tecnologias.

Nesta crise da Covid-19, há diversas formas de praticar a solidariedade. Santa Maria, fiel à tradição de cidade humana e acolhedora, oferece muitas opções de engajamento a causas coletivas nobres.

Sejamos solidários com as campanhas que visam arrecadar alimentos e donativos aos mais vulneráveis, caso das iniciativas do Projeto Esperança/Cooesperança, da Casa Maria e da Casa de Saúde. Sejamos solidários com as iniciativas que visam proteger o setor cultural, caso da campanha do Theatro Treze de Maio e como foi o caso do Movimento Tem Que Continuar. Sejamos solidários com a valorização do comércio local, como é a campanha #PorTodosNós, promovida pelo Diário de Santa Maria e outras entidades.

Neste momento tão duro, não é feio fazer um apelo: vamos dar preferência, no nosso consumo, aos empreendedores santa-marienses, aos negócios e redes daqui, aos produtores com raízes em Santa Maria e região, já que são eles e elas que estão primeiramente comprometidos com o desenvolvimento do território que vivemos. Enfim, sejamos solidários, dentro das possibilidades, com qualquer iniciativa que estenda a mão para aqueles que têm pouco e para aqueles setores essenciais.

No mesmo sentido, lá na Assembleia Legislativa, estou batalhando para que o RS seja protagonista de uma ação de solidariedade que vai contribuir no enfrentamento dos danos da pandemia: a política de renda básica. O nosso mandato já protocolou dois projetos de lei a respeito e, felizmente, o governador, recentemente, confirmou a adesão a essa ideia e anunciou que instituirá o auxílio emergencial gaúcho a partir de julho.

Isso é muito importante e urgente, pois, ao passo que o auxílio social federal não chega como deveria à ponta da pirâmide social, há muitas famílias convivendo com a fome, há muitos pequenos comércios fechando e o desemprego só aumenta. Injetar dinheiro na mão do povo significa rapidamente garantir um aquecimento essencial da economia gaúcha e da economia local.

Portanto, que venha a renda básica, que a solidariedade seja espraiada Rio Grande afora, que os comércios locais sejam fortalecidos e que ninguém solte a mão de ninguém nessa crise do coronavírus!


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

O maior zagueiro da história do ATC Anterior

O maior zagueiro da história do ATC

Foi-se Próximo

Foi-se

Colunistas do Impresso